Aos 13 anos eu já tinha muita celulite e flacidez. Que me acompanharam ao longo da vida, independente da alimentação ou atividade física. Incomodavam, mas não me impediam de usar um biquini. Até que, no ano passado, comecei a me envergonhar do meu corpo. E censurar de tal forma o lar que acolhe a manifestação da alma, é algo que senti necessidade de tratar com carinho.
Para mim, olhar apenas a questão física é correr o risco de entrar em um buraco onde nunca estaremos satisfeitas com nós mesmas. Afinal, lido com isso o tempo todo. Ouço com frequência mulheres dizerem que não se sentem à vontade para serem fotografadas, por não terem o físico “apropriado”, apesar de serem maravilhosas. E, exatamente por isso, desenvolvi técnicas terapêuticas para que as clientes pudessem se entregar às sessões de fotos que produzo. Porque, até então, os ensaios eram com frequência permeados de insegurança e auto-julgamento constante.
Como eu poderia continuar facilitando processos de reconhecimento da potência interior, se eu estava desconectada da minha?
Do lado oposto, vejo mulheres maravilhosas que se sentem à vontade com suas manchas, marcas, gorduras ou falta delas. E que me inspiram. Que me dizem o tempo todo sobre o quanto o nosso auto-amor tem potência de nos posicionar no mundo. E foi por isso que decidi que apenas investiria em um tratamento estético se ele fosse associado com uma abordagem terapêutica.
Escolhi uma profissional que, além de muito qualificada, se conecta com a abordagem sistêmica que aponta a influência dos processos emocionais em nosso físico. E pedi que ela me atendesse com a técnica mais profunda com a qual eu também trabalho: Alinhamento Energético – Fogo Sagrado.
Quando a terapeuta me atendeu, ela se conectou com a dilacerante dor, vazio e sensação de não pertencimento que me acompanhavam desde minhas primeiras memórias de criança, apesar de ter crescido em um lar amoroso e com pais presentes. E que até pouco tempo ainda emergiam constantemente. Se conectou com o meu pavor de me render a essa tristeza e não suportar. E com um gatinho que fez com que, em torno dos 12 anos, eu reprimisse toda a minha sensibilidade, para ser respeitada na escola. Quando reneguei de forma tão profunda justamente o que me sustentava, na ânsia de fazer parte, meu corpo manifestou em minha pele e nos meus músculos o que eu já não conseguia mais digerir.
Depois de muito me acolher e me olhar, aprendi a enxergar e sentir a vida de outra perspectiva. Aprendi a escolher transparecer a minha verdade interior. Por isso, olhar para as minhas celulites e flacidez começaram a despertar em mim a sensação de habitar em um corpo que não era mais meu. Elas eram a manifestação física de todo um sentir que já não faz mais sentido para mim.
Ao me dar conta disso, eu desejei um resultado imediato, radical (e irreal), quando iniciei o tratamento estético. Até me dar conta de que, de nada adiantava querer mudar fisicamente, se eu era incapaz de me amar como tenho condições de ser agora. Se eu era incapaz de honrar a minha história. Eu sempre fui (hoje eu sei) o melhor que eu tive condições de ser.
Manifestar a tristeza no corpo foi a forma que meu inconsciente encontrou para extravasar parte da minha dor, sem precisar guardar tudo dentro de mim. Se não fosse este corpo, exatamente do jeito que sempre foi, talvez eu não tivesse suportado lidar com minha forma tão intensa de (tentar reprimir o meu) sentir.
Percebi uma melhora muita grande ao longo do tratamento estético, mas as muitas marcas em minha pele e meus músculos continuam aqui. Com uma diferença: eu deixei de me envergonhar do meu corpo. Honro cada pedaço meu como uma obra divina da criação.
Eu não preciso ser o que julgo ser perfeição para sentir que pertenço a esta terra. Hoje, eu agradeço cada pedaço meu. Cuidando com amor. Transformando de forma apropriada o que é possível. Aceitando o que é.
* Cláudia de Sousa Fonseca é terapeuta, fotógrafa, jornalista e artista plástica.
O tratamento além da celulite e flacidez
Trabalho com inúmeras vivências que possibilitam a transformação do olhar que temos sobre nós mesmas. O Alinhamento Energético – Fogo Sagrado é uma das mais profundas. O atendimento possibilita que a terapeuta acesse conteúdos inconscientes, atuando com ferramentas que ressignificam padrões psíquicos.
Atendimentos no Espaço Amora Terapias Integrativas
As vivências são realizadas por video-chamada, pela terapeuta Cláudia de Sousa Fonseca. Rituais fotográficos no Rio de Janeiro, Agendamento após pagamento da sessão, efetuado por PIX. Confirmação de horário pelo WhatsApp (21) 98101-2828.
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