* “O eu e o outro: Maniqueísmo social e as gradações de cinza” compõe uma das sete séries da exposição “Arrebatamento Sensorial – Um convite à revolução do sentir”.
O maniqueísmo toma conta da sociedade. Cega à percepção de que, longe das crenças de bem e mal demarcados, da segregação entre branco e preto, talvez sejamos todas e todos imensas e inconstantes gradações de cinza.
O extremismo estabelece um muro entre o eu e o outro, construído pelas sombras do que mais tememos dentro de nós. E por não saber dar luz à escuridão interior, projetamos fora todos os nossos medos, angústias, receios, frustrações, inadequações. O alvo é aquele que acreditamos ser diferente de nós.
Incapazes de integrar os nossos aspectos que imploram emersão à vida, somos invadidos por um inconsciente coletivo que nos transforma em meras massas de afetos desenfreados. Mesmo quando nossos corpos estão separados.
Toda a raiva exposta diante percepções diferentes da nossa, extrapola os círculos virtuais para se manifestar nas relações de carne e osso. Corpos tantas vezes massacrados, julgados, abusados, violentados, mortos, diante a incapacidade humana de conexão com a humanidade do próprio sentir.
O um e o todo
Este trabalho propõe a reflexão sobre o inexistente distanciamento de nossos afetos. Propõe a sensação de, em nossa inexorável solidão, integrarmos a consciência de que estamos todos e todas interligados por uma teia invisível.
O bem e o mal, o certo e o errado, o moral, imoral e amoral, são percepções que variam de acordo com o lugar de fala, com o tempo, o espaço, a cultura. E a única forma de não ser engolido por uma violenta massa reprimida e repressora, é perguntar-se aonde se encontra tua verdade interior.
Aquela, muitas vezes escondida entre e dentro de seus traumas, crenças estabelecidas na infância, imposições socioculturais aceitas diante o medo de não pertencer ao meio social, familiar, cultural que nos rodeia. Um medo que nos leva a um lugar de não pertencimento aos nossos próprios corpos e afetos.
O que está fora é uma projeção do que está dentro. Em uma sociedade enferma, todas e todos estão adoecidos. É preciso, sim, apropriar-se de todas as ferramentas possíveis para contribuir com a transformação do mundo. Mas o que você tem feito para ressignificar o mundo dentro de você?
Por Cláudia de Sousa Fonseca
Artista plástica, escritora, fotógrafa, terapeuta e jornalista
Arte e vivências terapêuticas
As obras da exposição Arrebatamento Sensorial – um convite à revolução do sentir estão à venda. Caso ocorra a conexão com algum dos quadros, a aquisição pode acompanhar uma vivência terapêutica de acesso ao inconsciente, para que seus conteúdos psíquicos sejam trabalhados.
A sessão terapêutica também é possível sem a compra do quadro.
O contato com a arte pode ser curativo. Uma conexão livre de juízos de valor que envolvam qualidade técnica ou estética, aceitando o processo como uma pura personificação do inconsciente, pode causar impactos inimagináveis em nosso mais profundo eu. Sem saber, projetamos ali nossas dores e amores.
Como funciona o atendimento
A ferramenta terapêutica aplicada no trabalho é o atendimento Falas Sistêmicas. A sessão corresponde a uma vivência de acesso a conteúdos psíquicos, com a primeira parte da técnica Alinhamento Energético – Fogo Sagrado, associada com Imaginação Ativa a partir de Imagens Arquetípicas.
Atendimentos no Espaço Amora Terapias Integrativas
As vivências são facilitadas pela terapeuta, escritora e artista plástica Cláudia de Sousa Fonseca. Atendimento online e em Copacabana, no Rio de Janeiro. Confirmação de horário após pagamento da sessão, via PIX ou transferência bancária. Agende horário pelo WhatsApp (21) 98101-2828.
Leia mais
Exposição Arrebatamento Sensorial – um convite à revolução do sentir
Saiba como funciona a sessão Falas Sistêmicas e o Oráculo da Deusa
Vivência Terapêutica Imagem da Alma resulta produção de obra de arte personalizada para a/o cliente
Vivência terapêutica Alinhamento Energético – Fogo Sagrado trabalha mudança de padrão de comportamento