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Metanoia e a crise de transição do meio da vida

Vou falar sobre metanoia contando, inicialmente, sobre o convite que recebi de uma grande amiga e parceira de trabalho, a jornalista e artista plástica Érica Ribeiro, para dar uma palestra na Universidade Veiga de Almeida, aqui no Rio de Janeiro, no dia 29 de março. O tema do encontro seria jornalismo corporativo e minha atuação política na área.

Falei sobre minha empresa de assessoria de comunicação e entramos no tópico sobre como a comunicação me abriu portas para começar a atuar como terapeuta, anos depois de finalizada minha graduação. E como, hoje, realizo as duas funções com total entrega e amor.

Você se reconhece como uma pessoa multipotencial?

Há um senso comum de que devemos fazer a escolha de uma única profissão e que, mudar a certa altura do campeonato, é loucura. Como se fossemos condicionados a ter os mesmo interesses por toda a vida, deslegitimando a capacidade de fluidez da nossa psique.

Não levando em conta que, longe da ilusória percepção do EU, não somos um único ser, mas abrigamos em nós distintos (e muitas vezes contraditórios) aspectos que nos perpassam, conversam entre si e, quando estamos em total desconexão interior, entram em sérios conflitos.

Apesar de a jornalista e a terapeuta, aparentemente, serem aspectos totalmente opostos em mim, sinto como se fossem complementares. Acolhendo minha multipotencialidade, me permito integrar diferentes profissões com o mesmo propósito.

Como terapeuta, aprendi a entrar em contato com a expressão de minha alma. E a facilitar processos que possibilitam aos meus clientes a expressão de suas almas. Com o jornalismo, trabalho em que me proponho fazer assessoria de comunicação para organizações corporativas, vejo a oportunidade de dar voz e expressão à alma das instituições que atendo.

Para quem se choca com a expressão “alma da instituição”, recomendo estudos da psicologia analítica e leituras de cientistas como Fritjof Capra, que abordam tão bem sobre o quanto organizações possuem uma alma própria, que podem e devem, também, ser trabalhadas no aspecto coletivo, assim como nos trabalhamos individualmente.

Mas o que é metanoia?

A metanoia é também conhecida como a crise do meio da vida. De acordo com o psicoterapeuta Carl Jung, é aquele período, em geral após os 30, em que começamos a questionar nossas escolhas e, em uma crise de transição, desejar mudanças. Se você sempre foi uma pessoa voltada para fora, a metanoia te convida a mergulhar nas profundezas do seu ser e questionar se as suas decisões até agora foram de fato suas, ou um condicionamento sociocultural, muitas vezes inconsciente.

A luta interna e o medo de entrar em contato com verdades que podem te fazer questionar toda a sua estrutura de vida, têm potencial de gerar conflitos que sequer chegam à nossa consciência. Mas podem ativar em nós uma série de doenças físicas e psicoemocionais, como a depressão, por exemplo.

Questionamentos como “eu casei com a pessoa certa?”, “a minha profissão foi a melhor escolha?”, “o meu círculo social faz sentido para mim?”, “o que eu estou fazendo da minha vida?” podem começar a pedir espaço cada vez maior em seus pensamentos e coração.

No meu caso, escolher dedicar tempo, energia e dinheiro nos estudos psíquicos e, posteriormente, começar a atender como terapeuta, depois de ter firmado solidez na área de assessoria de comunicação, foi apenas um dos exemplos de mudança. Resultado do profundo mergulho de alma que fiz em mim nos últimos anos.

A questão é: até que ponto estamos dispostos a acolher nossa metanoia com amor e transformar essa crise de transição em uma ponte de reencontro único com nossa essência e reais desejos?

Atendimentos com terapia integrativa no Espaço Amora

As vivências são facilitadas pela terapeuta, jornalista e artista plástica Cláudia de Sousa Fonseca. Agendamento pelo WhatsApp (21) 98101-2020. Confirmação de horário após realização da transferência bancária.

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